Eu sei que sumi, as postagens sumiram e o blog quase não vem sendo atualizado, desculpem - o negócio é que, PASMEM, eu arranjei um trabalho, aê \o/ - agora eu vou contar pra vocês o que é ruim em trabalhar: a gente nunca tem tempo! Nem pra aquilo que a gente ama muito. Vou tentar postar regularmente, nesse momento eu estou no trabalho postando - shhhhh ;x - porque não aguento mais ver o blog abandonado. Então, devido a falta de postagens o blog vai ter uma mudança aqui, outra ali, coisas que vocês notarão com o tempo.
Mas hoje eu vim falar pra vocês que vou pintar meu cabelo no fim do mês, e estou pensando em cortar, ele está num comprimento "no meio" das costas que eu não aguento mais, parece que não cresce, só que, vejam bem, meu cabelo é cacheado, e meu medo de cortar é que eu não possa usar ele natural por um bom tempo, porque embora a maioria das meninas tenham nascido grudadas com uma chapinha, eu gosto dos meus cachos, não declaro guerra a usar ele lisinho um dia ou dois, mas na maioria das vezes ele fica bem natural. Então eu estava pesquisando os benefícios de cortar, quando me deparei com um texto genial do Tofu Blog, que resolvi trazer pra vocês:
"Hoje estou afins de fazer um elogio ao corte de cabelo. Antes de mais nada eu estou de cabelos curtos. Digo “estou” porque isso não é um estado permanente, definitivo. Cabelos podem ser mudados a qualquer hora e é a única parte do corpo que pode ser alterado radicalmente em pouco tempo e com pouco esforço. Não dá para conquistar aquele corpo de miss do dia para a noite, mas ah, um bom corte de cabelo pode transformar um rosto, elevar a auto-estima e é muito eficiente quando você quer dar aquela virada na vida, mudar de atitude, conquistar coisas novas e a gente devia tirar proveito disso ao máximo. Já tive cabelão, franja, já cortei em V repicadão, já tive cabelo de menino, já fiz suporte quando isso era moda, já tive er… mullet (ainda estou tentando me esquecer e superar isso). Ter mãe cabeleireira facilitou horrores e me fez ser mais relax com relação a cabelos. Desde cedo compreendi que cabelo cresce e nada, nada mesmo (fora a calvície) pode ser tão horrível que o tempo não conserte. Desde muito cedo, muitas mulheres criam um certo pânico de tesouras. Lembro perfeitamente de meninas que sentavam na cadeira da minha mãe como se estivessem no dentista fazendo uma obturação, aos prantos porque não queriam ficar feias. Não, mamãe não era uma criatura pérfida que sacaneava as criancinhas fazendo cortes horrorosos. Pelo contrário, as mãos delicadas e as tesouras dela gozavam de ótima reputação na cidade. Bom, daí é que fui entender que cabelo curto é associado por alguns à feiúra, seria algo pouco feminino. Todas as meninas da escola tinham cabelos compridos menos eu, ó vida! Penso que há um estereótipo forte da mulher “gostosa” sempre com cabelos longos e é difícil abandonar essa idéia, cortar as madeixas e se ver como uma suposta “não-gostosa”, amargurada e escanteada das cantadas de butiquim. Hoje, adulta, vejo que muitas mulheres de cabelos compridos, muitas vezes retos e sem movimento, nunca tiveram outro corte de cabelo e como aquela criança que não gosta da comida sem nunca ter experimentado, dizem que não ficam bem com outro corte. Para estas, cabelos longos é uma espécie de doutrina imutável e intocável. Até aí tudo bem, mas a defesa que ouço vez ou outra é que não cortam porque o marido ou o namorado não gosta e pasmem, já ouvi dizerem que sem o cabelão não chamam tanta atenção na rua! Acreditem, a gente consegue viver muito bem sem os fiu-fius dos transeuntes masculinos, não vai acontecer uma hecatombe mundial por causa disso e, não preciso nem dizer né, se o seu bofe gosta mais do seu cabelo do que de você… bom, não vou nem dizer o que eu acho disso. Enfim, linda mesmo a gente fica é quando está confiante, de bem com o mundo, de bom humor, sem sentimentos ruins na alma e, lógico, uma boa maquiagem e um modelito arrasador ajudam, certo!? Pessoas, não sou contra nenhum tipo de cabelo, mas acho que se a gente nasceu com essa juba na cabeça é pra gente se divertir, é pra ser livre, experimentar, enjoar, ousar, e se der tudo errado, começar tudo de novo!"
Espero que tenham gostado,
Beijos pra vocês, Jéssica Marina.
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